Os trechos mais chatos de cada Resident Evil



Relembre conosco alguns trechos um pouco chatinhos de cada game de Resident Evil


Todo jogo tem aquele trecho que a gente sente uma preguiça de jogar, não é? Seja porque o jogo nessa parte fica mais entediante ou a história simplesmente não vai pra frente ou é uma parte excessivamente difícil. Inspirado por um artigo do IGN, decidi trazer aqui uma lista com "Os trechos mais chatos de cada Resident Evil".


Confira a lista abaixo e veja se concorda com a gente. Lembrando que nosso ponto não é falar mal do jogo ou ofender os desenvolvedores, é apenas um artigo para brincar com essas partes que dão aquela preguiça de passar e que aliás todo jogo de videogame tem, não é verdade? Qualquer coisa, envie seu feedback para o nosso instagram com a sua lista ou falando o que achou. Bora lá?


Resident Evil Zero (2002)

Vamos fazer a lista em ordem cronológica para ficar mais fácil de acompanhar e por isso Resident Evil Zero será a primeira "vítima". O game foi lançado em 2002 e acompanha Rebecca Chambers e Billy Coen investigando instalações antigas da Umbrella durante a missão da Equipe Bravo em Arklay, momentos antes do incidente na Mansão de forma que a obra contextualize melhor a história do primeiro game.

Enquanto Resident Evil Zero promove mecânicas novas bem legais para a série como controlar dois personagens ao mesmo tempo e desafiar o jogador com inimigos bem fortes e um gerenciamento de espaço ainda mais complicado, alguns momentos do jogo são um verdadeiro saco de passar. E com toda a definitiva certeza, a parte que mais tenho preguiça ― e ódio ―  é no laboratório, quando Rebecca e Billy se separam logo depois de passarem pela catedral e precisam chegar até o bonde.



Enquanto estão separados, o jogo fica mais difícil uma vez que o inventário é ainda mais limitado e sempre que quiser trocar itens com seu parceiro, você deve usar um pequeno elevador localizado no laboratório. O chato é que as animações do elevador são lentas e só é possível transportar um item por vez. Fora esse detalhe, alguns inimigos fortes aparecem no laboratório como Hunters e Mimicry Marcus, o que acaba deixando esse trecho excessivamente difícil, entendiante e arrastado, com puzzles pouco interessantes para solucionar. Pelo menos, depois de passar por aqui, podemos nos livrar do hookshot... Pelo menos!


Resident Evil (1996)

O primeiro game de Resident Evil é uma verdadeira obra-prima e foi responsável em consolidar o gênero survival horror nos games. É difícil encontrar uma parte chata nele porque seu ritmo é muito bom, mas admito que tenho uma certa preguiça para passar da Caverna.

Pois para chegar à Caverna, é preciso pegar alguns itens na mansão primeiro, mas só depois de retornar da Guardhouse. E quando seu personagem volta até a mansão, ela está infestada de Hunters que são ágeis, resistantes e podem matar o seu personagem facilmente se ele estiver no "Caution". Dessa forma, é preciso gerenciar muito bem os seus recursos como munições e itens de cura. Mas é inevitável que você vá perder alguns desses itens no caminho.



Quando chegar na caverna, provavelmente você não terá tantos itens de cura e munição. O pior é que na Caverna aparecem alguns Hunters também e só há uma save room / item box mais a frente, perto do elevador que o leva até a entrada do laboratório. Passar pela Caverna exige que você enfrente hunters, solucione alguns quebra-cabeças até chatinhos, enfrente a Black Tiger e ainda corra de duas pedras gigantes. Por isso, esse trecho complicadinho e irritante da Caverna entra nessa lista.


Resident Evil (2002)

O remake do primeiro Resident Evil é um meus favoritos. Mas assim como o original, eu colocaria a parte da Caverna também como trecho mais chatinho do jogo. Tenho uma certa preguiça de passar pelo local, ainda mais tendo que enfrentar Hunters e solucionar aquele quebra-cabeça chatinho da estátua. Mas até que não é tão ruim assim, ainda mais considerando que nessa versão colocaram um item box logo no começo da caverna, o que facilita bastante a vida do jogador! De qualquer forma, é o momento que acho mais arrastado do jogo comparado a todos os outros trechos.





Resident Evil 2 (1998)

Eu sou um tanto suspeito para falar sobre o Resident Evil 2 clássico, já que é meu favorito. Entretanto, para ser justo e entrar na brincadeira da lista, vou colocar um momento que tenho uma certa preguiça no jogo e que ainda assim consigo até me entreter, não sendo nada tão estressante como o laboratório de Resident Evil Zero. Para mim, a parte mais chatinha do Resident Evil 2 é quando o jogador precisa controlar Sherry Birkin pela primeira vez no cenário Claire A.



Nesse momento, Sherry precisa passar por um local cheio de cães-zumbis e é bem complicado de desviar dos ataques, diferentemente do cenário Claire B onde há zumbis neste local e é bem tranquilo de desviar dos monstros. Já passei um certo sufoco tendo que passar por essa parte algumas vezes e sempre me irrito com os cães-zumbis. Pelo menos a Sherry tem um Spray de Primeiros Socorros no inventário.


Resident Evil 2 (2019)

O remake de Resident Evil 2 também é uma verdadeira obra-prima, não é? Imensamente divertido e gostoso de jogar... Menos na parte dos esgotos. Aqui o seu personagem deve dar diversas voltas no local enfrentando zumbis e G-Adults que não morrem tão facilmente e ainda podem deixar o seu personagem com veneno (no famoso "Poison!"). Os puzzles dos esgotos também não são tão divertidos de solucionar como os que você resolve na delegacia ou no laboratório.



Além disso, os cenários, apesar de bem feitos e realistas, são... esgotos. Então, nem preciso dizer muita coisa, né? Não é algo tão belo de ficar vendo a sua frente. De qualquer forma, não é um trecho tão tão tão ruim assim. Só comparado com o resto do jogo, é um momento mais chatinho mesmo.


Resident Evil 3: Nemesis (1999)

Meu segundo game favorito de Resident Evil, mas nem ele está imune aos trechos irritantes. E nesse caso, eu coloco a parte do Hospital com o Carlos. É até interessante a proposta do jogo em colocar o jogador na pele de Carlos e acompanhar ele na missão de fazer uma vacina para salvar Jill Valentine, após a agente do S.T.A.R.S. ser infectada por Nemesis durante uma batalha na Torre do Relógio. Entretanto, o trecho do hospital é também bastante desafiador uma vez que o jogador tem recursos ainda mais limitados e os inimigos que se enfrenta são grupos de zumbis e Hunters Beta.



Assim como os Hunters do primeiro game, os Beta também são ágeis e fortes, mas menos resistentes se comparados aos Alpha. Não deixa de ser complicado combater eles no local e se irritar quando eventualmente eles pularem em Carlos com um dano mortal e arrancarem a cabeça do mercenário. Já perdi as contas de quantas vezes vi as palavras "You Died" nessa parte.


Resident Evil 3 (2020)

Um jogo polêmico que particularmente, apesar dos problemas, gosto e acho bem divertido. Mas se tem uma parte desse jogo que falo com total sinceridade que odeio é o combate de Carlos contra a horda de zumbis que atacam o hospital. MEU DEUS! Quem teve a ideia de colocar aquilo no jogo?!



Além de ser um momento desafiador, é arrastado. Parece que nunca acaba! Você fica matando zumbis, alguns NE-Alpha e até Hunters, mas ficam vindo cada vez mais e o mecanismo de segurança das janelas demora uma eternidade para fechá-las. Além disso, o espaço é um pouco apertado, nem permitindo você explorar bem o cenário. E pra piorar, quando os zumbis morrem, eles simplesmente explodem no chão... É uma parte mal feita e que parece ter sido colocada de qualquer forma no jogo e que não adiciona absolutamente nada na história. E de novo: um trecho chato. Chatíssimo de jogar.


Resident Evil CODE: Veronica (2000)

O CODE: Veronica é conhecido já por muitos como um dos jogos mais difíceis de Resident Evil. E não é a toa! O game tem recursos mais limitados ainda se comparado aos seus antecessores, muitos inimigos, alguns bem fortes e resistentes, puzzles complicados e cenários propositalmente confusos. E essa é uma das razões para ele ser tão amado pela comunidade, além de sua fascinante narrativa.

Mas todos devemos concordar que o trecho na Base da Antártica com a Claire é bem chato por uma única razão: as Moths. Essas mariposas infectadas pelo T-Vírus nem sempre são fáceis de acertar, mesmo com mira automática, e elas sempre dão um jeito de colocar um ovo em suas costas. Após trocar de cenário, seja para a save room ou outra sala, o ovinho eclode e uma criatura dá dano em Claire, com uma chance MUITO ALTA de deixá-la no Poison.



Parece ser bobo e muito provavelmente você tem outro trecho que considera mais chato em CODE: Veronica. Mas eu pessoalmente tenho trauma das Moths, de tantos ovos que plantaram na coitada da Claire em minha primeira jogatina. E o pior é que elas sempre voltam. Por mais que você as mate naquele corredor, elas sempre vão voltar. SEMPRE! De longe o trecho mais chato de CODE: Veronica por causa dessas bichinhas insuportáveis.


Resident Evil 4 (2005)

O game que revolucionou a indústria de games também tem algumas partes estressantes e que dá uma certa preguiça de passar. Mas nenhuma se compara ao trecho na caverna dos Novistadores. Esses bichinhos nada simpáticos aparecem primeiramente nos esgotos do Castelo Salazar, mas voltam em outros momentos do game até Leon chegar em uma caverna infestada deles!



Enquanto o jogador tenta acionar os botões para abrir o portão da saída, os Novistadores ficam atacando Leon com ácido, arranhões e golpes rápidos que levam o agente pro chão ― e muitas vezes tiram bastante vida do personagem. Mesmo que um trecho bem curto, é um tanto quanto irritante e chato de passar.


Resident Evil Revelations (2012)

Também sou um pouco suspeito para falar sobre esse jogo, já que está no meu TOP 5 favoritos. Mas, assim como outras obras-primas da franquia, também tem seus momentos mais chatos e arrastados. No caso de Revelations, pra mim a parte mais insuportável é o primeiro capítulo do terceiro episódio em que o jogador assume o controle de Parker Luciani em um flashback do Pânico em Terragrigia.



Você não enfrenta nenhum outro inimigo além de Hunters. Mas não são poucos... É um exército de Hunters que chegam de todas as direções para te atacar. E vários ataques deles tiram bastante vida do personagem. É um trecho irritante, chato, arrastado e complicado, bem mais puxado pra uma ação frenética e que aparece nunca acabar, diferente de quase todo o resto do jogo que tem uma gameplay mais focada no horror.


Resident Evil 5 (2009)

O jogo em si tem um ritmo meio estranho. Enquanto alguns trechos são super divertidos de jogar, outros são bem mais chatos. E com certeza, o trecho mais chato pra mim é o do navio, logo depois da batalha de Wesker e Jill. Você sai de uma luta incrível e que representa um momento forte emocionalmente no enredo e vai para uma parte extremamente chata, sem nenhum grande novo evento para a história e com monstros bem desafiadores ainda por cima.



Os inimigos do navio sofrem facilmente mutações e deixam tudo mais difícil. Eles também usam equipamentos táticos pelo corpo que impossibilitam você de dar danos críticos. Fora outras criaturas que aparecem ao longo dessa parte como os Adjule. E esse trecho se baseia apenas no combate aos inimigos, nenhum puzzle para resolver ou mistério a desvendar. Se torna arrastado e chato até a luta contra o Uroboros no penúltimo capítulo.


Resident Evil Revelations 2 (2015)

O segundo Revelations aprimorou a mecânica da troca de personagens que vimos em Resident Evil Zero. E ficou super legal! É um game divertido, principalmente no coop. Menos quando você precisa ver o coitado do Barry quebrando as costas para carregar uma bateria enorme de um extremo ao outro.

Na segunda metade do capítulo de Barry no terceiro episódio, o agente da BSAA e Natalia chegam a uma mina abandonada cheia de Revenants e um monstro terrivelmente chato de enfrentar conhecido como Dhurlga. Você precisa cruzar toda a mina para pegar uma bateria e ir colocando-a em esteiras do local para transportá-la até o outro extremo do cenário e ativar um elevador.



O chato dessa parte é justamente ficar carregando a bateria para todos os lados já que a movimentação do seu personagem fica mais lenta quando ele carrega o objeto. A velocidade das esteiras também não ajuda muito. A bateria demora para chegar até você, dá pra relaxar, organizar o inventário, brincar com seu parceiro e a bateria ainda vai estar a caminho. Os Revenants também já são inimigos chatos de combater pelo fato de seus ataques darem bastante dano e eles morrerem apenas quando você acerta no ponto fraco, mostrado por Natalia. E para piorar, há um sub-chefe nessa parte que tem ataque hit-kill e só leva dano se acertar seu ponto fraco.


Resident Evil 6 (2012)

Infelizmente esse jogo não foi tão bem recebido pela comunidade devido aos seus problemas de gameplay e até sua história estranha com um enredo cheio de clichês de novela mexicana. Mas entre tantos momentos chatinhos desse jogo, o que mais detesto é o capítulo 4 de Ada quando a espiã se infiltra em um navio para desvendar a conspiração que estava por trás de um clone seu.

Mas esse trecho só fica mais entediante e irritante conforme você avança pelo navio. Os j'avos não hesitam em fulizar seu personagem quando lhe avistarem, muitos sofrem mutações que complicam mais ainda a gameplay e há um quebra-cabeça de procurar por três códigos pelo local que se torna um inferno no momento em que Ada começa a ser perseguida por Rasklapanjes (aqueles monstrinhos feiosos que ficam se regenerando e tem ataque hit-kill).



Além disso, o stealth dessa parte é absurdamente horroroso! Em um certo momento, Ada precisa passar por inimigos e evitar chamar muita atenção. O jogo assume uma câmera estática pegando um ângulo geral do deck do navio e mostrando praticamente uma miniatura de Ada. Os controles do jogo já são confusos, imagina adotando nessa perspectiva! Várias vezes fui me agachar, mas Ada decidiu dar uma estrelinha e ser vista. Ou pior, quando eu conseguia me agachar, mas por algum bug do jogo, os inimigos conseguiam ver a personagem, mesmo estando em cover. E ainda tem aquela batalha de boss entediante contra a Carla no final. Ou seja, parte infernalmente horrível, mal-feita e chata.


Resident Evil 7 biohazard (2017)

Sou também um tanto suspeito para falar sobre Resident Evil 7 já que é um dos meus títulos favoritos da série. Apesar de achar que o jogo começa a ficar mais chatinho a partir da parte em que Ethan confronta os jogos de Lucas Baker, nenhum outro trecho do jogo é tão chato quando a parte da Mia no navio.

Após Ethan derrotar Jack Baker, ele e Mia (ou Zoe, dependendo da sua escolha) chegam até os destroços de um navio naufragado na costa de Dulvey. Nesse momento, o jogador passa a controlar Mia Winters e precisa salvar Ethan que é capturado por Eveline e mantido preso no nível inferior do local. Mas até lá, é preciso fugir de mofados, passar por um flashback, encontrar dois itens para acionar o elevador e combater diferentes tipos de inimigos.



O que deixa essa parte ainda mais infernal é o fato de Mia não ter tantas armas e não ter nenhum upgrade como os aumentos na velocidade da recarga e no limite de vida. Além disso, há diversos mofados de quatro patas espalhados pelo navio e basta apenas alguns ataques deles para matar logo o jogador. Sem falar em alguns momentos de dialógo do flashback de Mia que são terrivelmente arrastados e nem há a opção de pular essas cenas. Na primeira jogatina até que dá para se entreter com as revelações da história, mas ainda assim é com certeza a parte mais chata do jogo.


Resident Evil Village (2021)

O título mais recente lançado da fanquia Resident Evil vendeu muito bem e conquistou jogadores ao redor do mundo todo, recebendo diversas nomeações a Jogo do Ano por portais e festivais de games. Apesar de seu sucesso e ser muito divertido, não há como defender a Fábrica de Heisenberg. Todo o clima e diversão do jogo caem drasticamente logo após derrotar Moreau, pois a parte da Fortaleza também não é bem das melhores.

Mas a Fábrica consegue ser ainda pior com inimigos irritantes, puzzles chatos, cenários fracos e gameplay arrastada. Nem mesmo o Ethan conseguiu conter a sua irritação no local ao falar com desprezo "Tem mais?!" quando ele descobre que ainda precisa arrumar uma chave para abrir a última porta e chegar ao térreo. Diferente dos puzzles interessantes, inimigos legais de enfrentar e de toda aquela riqueza de detalhes nos cenários anteriores, a fábrica deixa a desejar em todos esses aspectos.



Os inimigos são difíceis de morrer e as boss-fights são ainda piores. A batalha contra o Arranque é insuportável de tão chata que é e a do Heisenberg é simplesmente abominável de tão exagerada. Certamente o pior trecho de Resident Evil Village.


Chegamos ao fim da nossa lista. O que você achou? Concorda comigo? Quais são as partes mais chatinhas de cada Resident Evil em sua opinião? Envie seu feedback pra gente no Instagram (@residentevilproject).