Capcom confirma o retorno dos zumbis em Resident Evil Requiem e revela que criatura da demo NÃO é Lisa Trevor
Em entrevistas à Game Informer e ao DenFaminicoGamer, Capcom destacou escala de produção, escolhas criativas e o equilíbrio entre ação e terror
Nesta quarta-feira (27), a revista GameInformer e o site japonês DenFaminicoGamer publicaram entrevistas exclusivas com o produtor Masato Kumazawa e o diretor Koshi Nakanishi sobre o aguardado Resident Evil Requiem. Os desenvolvedores compartilharam alguns detalhes inéditos sobre a produção, esclareceram teorias e disseram o que os fãs podem esperar da experiência.
DenFaminicoGamer: bastidores da produção e escolhas de gameplay
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Escala de produção: segundo os devs, mais de 150 a 200 pessoas trabalham diretamente no projeto, sem contar equipes externas. O número reforça o peso de Requiem como uma das maiores apostas recentes da Capcom.
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Visão em 1ª e 3ª pessoa: a possibilidade de alternar entre as duas perspectivas foi pensada para agradar diferentes perfis de jogadores.
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Primeira pessoa: entrega maior imersão e terror.
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Terceira pessoa: suaviza a tensão e permite observar melhor as reações de Grace, ampliando a conexão do jogador com a protagonista.
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Armas de Grace: confirmada a presença de armas de fogo, mas os desenvolvedores brincaram com a possibilidade de algo “mais pesado”.
“Vai que seja um martelo de Monster Hunter”, riram durante a entrevista.
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Rumor sobre Lisa Trevor: após teorias dos fãs sugerirem que a criatura da demo seria Lisa Trevor, Nakanishi esclareceu que não se trata da personagem. A semelhança existe porque a equipe reutilizou temporariamente os gritos e efeitos sonoros de Lisa no protótipo, mas garantiu que o monstro final terá identidade própria.
Game Informer: terror equilibrado e legado da série
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Duas gerações de Ashcroft: a narrativa será conduzida por Grace Ashcroft, filha da jornalista Alyssa Ashcroft (Resident Evil Outbreak). Segundo os produtores, essa ligação familiar é a chave para mover a série principal adiante.
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Imersão na 3ª pessoa: tropeços e reações mais intensas da protagonista acontecem apenas nesta perspectiva. Na 1ª pessoa, foram removidos para evitar desconforto ou enjoo nos jogadores.
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Terror viciante: Nakanishi afirmou que Requiem não busca ser “o Resident Evil mais assustador”. Depois de dirigir Resident Evil 7, o diretor percebeu que muitos não chegaram ao fim devido ao nível de tensão. Agora, o objetivo é equilibrar terror, ação, exploração e puzzles para criar um medo “viciante”, que prenda o jogador até os créditos finais.
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Significado do título: “Requiem” faz referência à missa católica dedicada aos mortos, simbolizando tanto homenagem quanto luto, além de reforçar a atmosfera sombria da trama. A escolha deste título foi para trazer uma conexão com a ideia da morte e homenagem.
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Não é uma trilogia: os produtores explicaram que Resident Evil 7 e Village formam uma duologia centrada em Ethan Winters. Já Requiem busca retomar o fio narrativo principal da franquia, em um retorno às origens.
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Confirmação dos zumbis: após duas edições inéditas sem foco nos mortos-vivos clássicos, a Capcom confirmou oficialmente o retorno dos ícones da série.
“Um dos elementos que vocês podem esperar de volta são os zumbis – eles estão de volta. Estamos dando um foco maior nos monstros, trazendo uma variedade de inimigos diferentes: desde a criatura que vocês viram na demo até o próximo nível, a nova versão dos nossos zumbis”, afirmou o produtor Masato Kumazawa.
Também fizemos um vídeo compilando as principais informações em nosso instagram. Confira logo abaixo:
Resident Evil Requiem será lançado em 27 de fevereiro de 2026 para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.
*Por Gabriel Scórsin